segunda-feira, 30 de julho de 2012

Por que / Por quê / Porque ou Porquê?

O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.

Por que

O por que tem dois empregos diferenciados:

Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)

Por quê

Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

Porque

É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

Porquê

É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.

Por que

O por que tem dois empregos diferenciados:

Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)

Por quê

Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

Porque

É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

Porquê

É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)

Meio/Meia

- Calma Maria, você está meia nervosa!
Esse é um erro muito comum e fácil de ser percebido. Nunca se deve dizer “meia nervosa”, pois a palavra meio é invariável quando exercer a função de advérbio, ou seja, quando intensificar o adjetivo, no caso “nervosa”.
Ao fazer isso, você está dizendo que Maria está “metade nervosa” e não “um pouco nervosa”, - Calma Maria, você está meia nervosa!
Esse é um erro muito comum e fácil de ser percebido. Nunca se deve dizer “meia nervosa”, pois a palavra meio é invariável quando exercer a função de advérbio, ou seja, quando intensificar o adjetivo, no caso “nervosa”.
Ao fazer isso, você está dizendo que Maria está “metade nervosa” e não “um pouco nervosa”, - Calma Maria, você está meia nervosa!
Esse é um erro muito comum e fácil de ser percebido. Nunca se deve dizer “meia nervosa”, pois a palavra meio é invariável quando exercer a função de advérbio, ou seja, quando intensificar o adjetivo, no caso “nervosa”.
Ao fazer isso, você está dizendo que Maria está “metade nervosa” e não “um pouco nervosa.
A maneira mais fácil de saber se meio é advérbio é substituí-lo por outro advérbio de intensidade. Se a frase ficar com sentido, a palavra meio será um advérbio e, portanto, invariável. Veja um exemplo:
Maria está meio nervosa.
Maria está um pouco nervosa.
A substituição deu sentido? Então é advérbio, vou usar meio e não meia.
____________________________________________________________
MEIO = um pouco, mais ou menos ( advérbio = invariável)
Exemplo: Elas ficaram meio impressionadas ontem. ( É o mesmo que dizer “mais ou menos” impressionadas, “um pouco” impressionadas.
MEIA: o que é? Como e quando usar?
MEIA = metade (numeral = variável)
Usa-se meia onde couber a palavra metade. Para não ter erro é só fazer essa substituição.
Veja os exemplos:
 Meio-dia e meiO ou meio-dia e meiA?
 O correto é meio-dia e meia. Por quê?
É muitíssimo comum ouvir pessoas dizendo meio-dia e meio, quando na verdade deveriam dizer meio-dia e meia, pois estão querendo dizer que são meio dia e meia hora.  
Pode notar que falamos sempre: nove e meia, dez e meia, oito e meia… a troca costuma acontecer com meio dia e meia.
 =>  João tomou meia taça de vinho. (correto)
Quer dizer que a quantidade que João tomou de vinho equivale à metade da taça.
EM TEMPO:
 O “meio” quando refere-se a advérbio é invariável, ou seja, não existe “meia” é sempre meio.
No entanto, quando se trata de numeral é variável (meio ou meia), concordará com o substântivo. Se feminino -> meia   (taça) ; se masculino -> meio (copo).
 Ex.: Maria tomou meio copo de água. (Ela tomou o equivalente a metade do tamanho do copo)
Outra situação:
Ela tem uma meia-irmã ou uma meio-irmã?
1. Se forem irmãs por parte de pai ou de mãe, o correto é dizer:  “Ela tem uma meia-irmã” (irmã de sangue por uma das partes: pai ou mãe)

Meio/Meia

- Calma Maria, você está meia nervosa!
Esse é um erro muito comum e fácil de ser percebido. Nunca se deve dizer “meia nervosa”, pois a palavra meio é invariável quando exercer a função de advérbio, ou seja, quando intensificar o adjetivo, no caso “nervosa”.
Ao fazer isso, você está dizendo que Maria está “metade nervosa” e não “um pouco nervosa”, - Calma Maria, você está meia nervosa!
Esse é um erro muito comum e fácil de ser percebido. Nunca se deve dizer “meia nervosa”, pois a palavra meio é invariável quando exercer a função de advérbio, ou seja, quando intensificar o adjetivo, no caso “nervosa”.
Ao fazer isso, você está dizendo que Maria está “metade nervosa” e não “um pouco nervosa”, - Calma Maria, você está meia nervosa!
Esse é um erro muito comum e fácil de ser percebido. Nunca se deve dizer “meia nervosa”, pois a palavra meio é invariável quando exercer a função de advérbio, ou seja, quando intensificar o adjetivo, no caso “nervosa”.
Ao fazer isso, você está dizendo que Maria está “metade nervosa” e não “um pouco nervosa.
A maneira mais fácil de saber se meio é advérbio é substituí-lo por outro advérbio de intensidade. Se a frase ficar com sentido, a palavra meio será um advérbio e, portanto, invariável. Veja um exemplo:
Maria está meio nervosa.
Maria está um pouco nervosa.
A substituição deu sentido? Então é advérbio, vou usar meio e não meia.
____________________________________________________________
MEIO = um pouco, mais ou menos ( advérbio = invariável)
Exemplo: Elas ficaram meio impressionadas ontem. ( É o mesmo que dizer “mais ou menos” impressionadas, “um pouco” impressionadas.
MEIA: o que é? Como e quando usar?
MEIA = metade (numeral = variável)
Usa-se meia onde couber a palavra metade. Para não ter erro é só fazer essa substituição.
Veja os exemplos:
 Meio-dia e meiO ou meio-dia e meiA?
 O correto é meio-dia e meia. Por quê?
É muitíssimo comum ouvir pessoas dizendo meio-dia e meio, quando na verdade deveriam dizer meio-dia e meia, pois estão querendo dizer que são meio dia e meia hora.  
Pode notar que falamos sempre: nove e meia, dez e meia, oito e meia… a troca costuma acontecer com meio dia e meia.
 =>  João tomou meia taça de vinho. (correto)
Quer dizer que a quantidade que João tomou de vinho equivale à metade da taça.
EM TEMPO:
 O “meio” quando refere-se a advérbio é invariável, ou seja, não existe “meia” é sempre meio.
No entanto, quando se trata de numeral é variável (meio ou meia), concordará com o substântivo. Se feminino -> meia   (taça) ; se masculino -> meio (copo).
 Ex.: Maria tomou meio copo de água. (Ela tomou o equivalente a metade do tamanho do copo)
Outra situação:
Ela tem uma meia-irmã ou uma meio-irmã?
1. Se forem irmãs por parte de pai ou de mãe, o correto é dizer:  “Ela tem uma meia-irmã” (irmã de sangue por uma das partes: pai ou mãe)

Meio/Meia

- Calma Maria, você está meia nervosa!
Esse é um erro muito comum e fácil de ser percebido. Nunca se deve dizer “meia nervosa”, pois a palavra meio é invariável quando exercer a função de advérbio, ou seja, quando intensificar o adjetivo, no caso “nervosa”.
Ao fazer isso, você está dizendo que Maria está “metade nervosa” e não “um pouco nervosa”, - Calma Maria, você está meia nervosa!
Esse é um erro muito comum e fácil de ser percebido. Nunca se deve dizer “meia nervosa”, pois a palavra meio é invariável quando exercer a função de advérbio, ou seja, quando intensificar o adjetivo, no caso “nervosa”.
Ao fazer isso, você está dizendo que Maria está “metade nervosa” e não “um pouco nervosa”, - Calma Maria, você está meia nervosa!
Esse é um erro muito comum e fácil de ser percebido. Nunca se deve dizer “meia nervosa”, pois a palavra meio é invariável quando exercer a função de advérbio, ou seja, quando intensificar o adjetivo, no caso “nervosa”.
Ao fazer isso, você está dizendo que Maria está “metade nervosa” e não “um pouco nervosa.
A maneira mais fácil de saber se meio é advérbio é substituí-lo por outro advérbio de intensidade. Se a frase ficar com sentido, a palavra meio será um advérbio e, portanto, invariável. Veja um exemplo:
Maria está meio nervosa.
Maria está um pouco nervosa.
A substituição deu sentido? Então é advérbio, vou usar meio e não meia.
____________________________________________________________
MEIO = um pouco, mais ou menos ( advérbio = invariável)
Exemplo: Elas ficaram meio impressionadas ontem. ( É o mesmo que dizer “mais ou menos” impressionadas, “um pouco” impressionadas.
MEIA: o que é? Como e quando usar?
MEIA = metade (numeral = variável)
Usa-se meia onde couber a palavra metade. Para não ter erro é só fazer essa substituição.
Veja os exemplos:
 Meio-dia e meiO ou meio-dia e meiA?
 O correto é meio-dia e meia. Por quê?
É muitíssimo comum ouvir pessoas dizendo meio-dia e meio, quando na verdade deveriam dizer meio-dia e meia, pois estão querendo dizer que são meio dia e meia hora.  
Pode notar que falamos sempre: nove e meia, dez e meia, oito e meia… a troca costuma acontecer com meio dia e meia.
 =>  João tomou meia taça de vinho. (correto)
Quer dizer que a quantidade que João tomou de vinho equivale à metade da taça.
EM TEMPO:
 O “meio” quando refere-se a advérbio é invariável, ou seja, não existe “meia” é sempre meio.
No entanto, quando se trata de numeral é variável (meio ou meia), concordará com o substântivo. Se feminino -> meia   (taça) ; se masculino -> meio (copo).
 Ex.: Maria tomou meio copo de água. (Ela tomou o equivalente a metade do tamanho do copo)
Outra situação:
Ela tem uma meia-irmã ou uma meio-irmã?
1. Se forem irmãs por parte de pai ou de mãe, o correto é dizer:  “Ela tem uma meia-irmã” (irmã de sangue por uma das partes: pai ou mãe)

Meio/Meia

- Calma Maria, você está meia nervosa!
Esse é um erro muito comum e fácil de ser percebido. Nunca se deve dizer “meia nervosa”, pois a palavra meio é invariável quando exercer a função de advérbio, ou seja, quando intensificar o adjetivo, no caso “nervosa”.
Ao fazer isso, você está dizendo que Maria está “metade nervosa” e não “um pouco nervosa”, - Calma Maria, você está meia nervosa!
Esse é um erro muito comum e fácil de ser percebido. Nunca se deve dizer “meia nervosa”, pois a palavra meio é invariável quando exercer a função de advérbio, ou seja, quando intensificar o adjetivo, no caso “nervosa”.
Ao fazer isso, você está dizendo que Maria está “metade nervosa” e não “um pouco nervosa”, - Calma Maria, você está meia nervosa!
Esse é um erro muito comum e fácil de ser percebido. Nunca se deve dizer “meia nervosa”, pois a palavra meio é invariável quando exercer a função de advérbio, ou seja, quando intensificar o adjetivo, no caso “nervosa”.
Ao fazer isso, você está dizendo que Maria está “metade nervosa” e não “um pouco nervosa.
A maneira mais fácil de saber se meio é advérbio é substituí-lo por outro advérbio de intensidade. Se a frase ficar com sentido, a palavra meio será um advérbio e, portanto, invariável. Veja um exemplo:
Maria está meio nervosa.
Maria está um pouco nervosa.
A substituição deu sentido? Então é advérbio, vou usar meio e não meia.
____________________________________________________________
MEIO = um pouco, mais ou menos ( advérbio = invariável)
Exemplo: Elas ficaram meio impressionadas ontem. ( É o mesmo que dizer “mais ou menos” impressionadas, “um pouco” impressionadas.
MEIA: o que é? Como e quando usar?
MEIA = metade (numeral = variável)
Usa-se meia onde couber a palavra metade. Para não ter erro é só fazer essa substituição.
Veja os exemplos:
 Meio-dia e meiO ou meio-dia e meiA?
 O correto é meio-dia e meia. Por quê?
É muitíssimo comum ouvir pessoas dizendo meio-dia e meio, quando na verdade deveriam dizer meio-dia e meia, pois estão querendo dizer que são meio dia e meia hora.  
Pode notar que falamos sempre: nove e meia, dez e meia, oito e meia… a troca costuma acontecer com meio dia e meia.
 =>  João tomou meia taça de vinho. (correto)
Quer dizer que a quantidade que João tomou de vinho equivale à metade da taça.
EM TEMPO:
 O “meio” quando refere-se a advérbio é invariável, ou seja, não existe “meia” é sempre meio.
No entanto, quando se trata de numeral é variável (meio ou meia), concordará com o substântivo. Se feminino -> meia   (taça) ; se masculino -> meio (copo).
 Ex.: Maria tomou meio copo de água. (Ela tomou o equivalente a metade do tamanho do copo)
Outra situação:
Ela tem uma meia-irmã ou uma meio-irmã?
1. Se forem irmãs por parte de pai ou de mãe, o correto é dizer:  “Ela tem uma meia-irmã” (irmã de sangue por uma das partes: pai ou mãe)
É chamada a atenção para dois pontos:
1º- A palavra onde indica lugar, lugar físico e, portanto, não deve ser usada em situações em que a idéia de lugar não
esteja presente.
- Não se deve confundir onde com aonde. O a da palavra aonde é a preposição a que se acrescenta e que indica
movimento, destino. O aonde só pode ser usado quando na expressão existir a idéia de destino.
Ex: Ir a algum lugar.
Chegar a algum lugar.
Levar alguém a algum lugar.
Dirigir-se a algum lugar.
Não se pode usar aonde com o verbo morar.
Ex: Aonde você mora? Errado. O certo é “Onde você mora ?”/ “Em que lugar você mora?”
Há muita confusão entre aonde e onde. Um exemplo é uma letra de Belchior, “Divina Comédia Humana”, na qual ele
diz:
“…. viver a Divina Comédia Humana onde nada é eterno….”
Em “… viver a Divina Comédia Humana …” não existe a idéia de lugar. É, apenas, uma situação que seria vivida. Nela,
na Divina Comédia Humana, nada é eterno.
Portanto, o correto seria não usar a palavra onde substituindo-a por “em que” ou “na qual”.
O autor preferiu usar essa forma do dia-a-dia, mas não admissível pela norma culta. Resumo: Não se pode usar a
palavra onde para ligar idéias que não guardem entre si a relação de lugar.
Diga “A rua onde mora”, “A cidade onde vive”
ONDE/AONDE
“Onde” ou “aonde”? Muitas pessoas algum dia tiveram essa dúvida. E nem vale muito a pena tentarmos esclarecê-la por
meio dos textos literários, porque não é incomum que até mesmo os grandes escritores utilizem as expressões de modo diferente do que é pregado pela gramática normativa. Preste atenção no trecho desta canção, “Domingo”, gravada pelos Titãs:
“… não é Sexta-Feira Santa,
nem um outro feriado,
e antes que eu esqueça aonde estou,
antes que eu esqueça aonde estou,
aonde estou com a cabeça?”
“Aonde eu estou” ou “onde estou”? Para esta pergunta, a resposta seria: “Estou em tal lugar”, sem a preposição “a”. E
as gramáticas ensinam que, não havendo a preposição “a”, não há motivo para usar “aonde”. Assim, a forma correta na
letra da canção seria:
“… e antes que eu esqueça onde estou,
antes que eu esqueça onde estou,
onde estou com a cabeça?”
Vamos a outro exemplo, a canção “Onde você mora”, gravada pelo grupo Cidade Negra:
“… Você vai chegar em casa,
eu quero abrir a porta.
Aonde você mora,
aonde você foi morar,
aonde foi?
Não quero estar de fora…
Aonde está você?”
Quem vai, vai a algum lugar. Portanto, a expressão correta nesse caso é “aonde”.
Aonde você foi?
Mas quem mora, mora em algum lugar. Quem está, está em algum lugar. Nesse caso, a expressão correta é “onde”:
Onde você mora?
Onde você foi morar?
Onde está você?
Veja agora este trecho da canção “Bete Balanço”, gravada pelo Barão Vermelho:
“Pode seguir a tua estrela,
o teu brinquedo de star,
fantasiando um segredo,
o ponto aonde quer chegar…”
Ensinam as gramáticas que, na língua culta, o verbo “chegar” rege a preposição “a”. Quem chega, chega a algum lugar.
A preposição é usada quando queremos indicar movimento, deslocamento. Portanto, a letra da música está correta:
O ponto aonde você quer chegar.
Eu chego ao cinema pontualmente.
Eu chego a São Paulo à noite.
Eu chego a Brasília amanhã.
Na linguagem coloquial, no entanto, é muito comum vermos construções como “eu cheguei em São Paulo”, “eu cheguei
no cinema”. Não há grandes problemas em trocar “onde” por “aonde” na língua do dia-a-dia ou em versos de letras
musicais populares, dos quais fazem parte o ritmo, a melodia e outros fatores. Mas, pela norma culta, num texto formal, use “aonde” sempre que houver a preposição “a” indicando movimento:
ir a / dirigir-se a / levar a / chegar a